Observador: 'Volt Europa elege nova direção em Lisboa no sábado e domingo'
Os membros da nova direção, adiantou o presidente, "são votados por todos os membros". Apesar de esperarem por cerca de 400 'volters' de toda a Europa presentes fisicamente, há quem vá votar online.
O partido Volt Europa vai eleger a sua nova direção numa Assembleia Geral organizada em Lisboa, no sábado e domingo, que juntará cerca de 400 membros oriundos de vários países europeus.
A nova direção do Volt Europa – partido federalista e “pan-europeu” que surgiu como movimento em março de 2017, e tem representação em vários países — será eleita no Centro de Congressos de Lisboa, num evento que já estava previsto para 2020, mas foi adiado devido à pandemia causada pela Covid-19, disse à Lusa o presidente do Volt Portugal (VP), Tiago de Matos Gomes.
“Apesar da grande autonomia que nós temos [enquanto partido em Portugal], há uma coordenação europeia que é feita precisamente desta direção do Volt Europa”, que conta com um total de nove elementos, explicou.
Os membros da nova direção, adiantou o presidente, “são votados por todos os membros”, ou seja, apesar de esperarem por cerca de 400 ‘volters’ de toda a Europa presentes fisicamente na Assembleia Geral, “todos os membros do Volt Europa, os quase 20 mil membros, votam através de um ‘link’ que recebem no seu e-mail e podem votar mesmo estando na Roménia, na Lituânia, em Itália ou em França”.
“No fundo, o objetivo principal desta Assembleia Geral, por um lado, é a eleição da nova direção do Volt Europa, como em qualquer outro partido político que existe no mundo e, ao mesmo tempo, aproveitar este encontro para haver debates, haver discussões e por isso é que convidamos sempre pessoas até de outros espetros políticos que não o nosso, para debater a Europa e para no fundo, esta Assembleia ter mais alguma utilidade do que apenas eleger a direção europeia“, referiu.
Em Lisboa, os convidados serão a ex-eurodeputada socialista e candidata à Presidência da República em 2020, Ana Gomes, e o eurodeputado Francisco Guerreiro, que em 2020 se desvinculou do Pessoas-Animais-Natureza (PAN).
No sábado, ao fim da tarde, está marcada uma marcha entre o Centro de Congressos de Lisboa, junto ao rio Tejo, até à Torre de Belém, onde “haverá um palco para alguns discursos e algumas intervenções”, aditou Tiago de Matos Gomes.
De acordo com informações divulgadas pelo partido, estarão presentes os co-presidentes do Volt Europa, Reinier van Lanschot e Valerie Sternberg, o eurodeputado do Volt, Damian Boeselager, os três deputados eleitos pelo Volt para o parlamento dos Países Baixos e presidentes dos vários partidos do Volt, como os da Alemanha, Áustria, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Reino Unido, entre outros.
O Volt Europa é um partido federalista e “pan-europeu” que surgiu internacionalmente como movimento em março de 2017, como reação ao ‘Brexit’, iniciado por um coletivo de estudantes nos EUA. Andrea Venzon é o fundador deste movimento, que já é partido político em vários países europeus, nomeadamente em Portugal, Alemanha, Bulgária, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália, Áustria, Luxemburgo, Dinamarca, França, Reino Unido ou Suécia.
O movimento, que surgiu em Portugal a 28 de dezembro de 2017 e foi oficializado como partido político pelo Tribunal Constitucional em junho de 2020, conta com um eurodeputado no Parlamento Europeu, Damian Boeselager, eleito pelo Volt Alemanha nas eleições de maio de 2019.
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