Desafios para as áreas urbanas na era pós-COVID 19
Votei favoravelmente este relatório por aludir à necessidade de implementação de políticas direccionadas às realidades urbanas no período pós-COVID.
As regiões metropolitanas (abarcam três quintos da população europeia) apresentam problemas de longa data exponenciados pela pandemia. O excesso de crescimento da população nas zonas urbanas espoleta variados efeitos colaterais como a escalada de preços na habitação, a poluição, a deterioração da qualidade de vida e o risco significativo de pobreza e exclusão social.
Ademais, as zonas urbanas europeias são responsáveis pela maior proporção de consumo de energia e das emissões de gases com efeito de estufa, impactando negativamente o combate contra as alterações climáticas.
Destarte, afigura-se como urgente proceder à adopção de um novo modelo para as zonas urbanas que supram as lacunas explicitadas, atribuindo-se maior ênfase aos vectores da inclusão; mobilidade sustentável; digitalização e participação dos cidadãos.
Uma derradeira nota relativamente aos impactos de género subjacentes à pandemia, os quais devem ser tidos em conta neste âmbito – as mulheres enfrentam um risco acrescido de exposição ao vírus, visto representarem grande parte da mão-de-obra sanitária e de cuidadores em lares e comunidades; por outro lado, os dados ditam que aquelas são mais vulneráveis aos riscos económicos associados à crise pandémica.
Eurodeputados questionam a Comissão sobre o acolhimento de requerentes de asilo na Bélgica
Terça-feira, 19 de Setembro de 2023
Dezoito Eurodeputados, incluindo Francisco Guerreiro, questionaram a Comissão Europeia acerca da crise no acolhimento de requerentes de asilo na Bélgica e incumprimento de ordens judiciais.LER MAIS