Para a comunidade em geral, mas piscando o olho às comunidades escolares que se associam ao Fantas, a direção organizou as “Movie talks”: a primeira sobre cinema independente americano com a exibição de “Cockfighter”, do realizador Monte Hellman, produzido por Roger Corman, com o produtor Steven Gaydos, um dos grandes nomes presentes no Fantas, decorre no dia 3 de março; a segunda, sobre “streaming vs. cinema” e uma terceira em que Daniel Guerra falará sobre “Nouvelle Vague”.
Beatriz Pacheco Pereira teceu que desde que “vi o (Robert) Bresson fazer o ‘Parsifal’ com quatro horas a debitar texto fiquei vacinada contra a Nouvelle Vague”, declarou.
No terror mais clássico, o filme do realizador Hideo Nakata (autor entre outros do “The Ring) apresenta “The Forbidden play”e será um dos grandes atrativos do festival.
Além do fantástico, o Fantasporto apresenta em antestreia mundial “Heart strings” de Ate de Jong; o filme indiano “Invisible windows”, de Dr Biju, e “Bucky f*cking dent”, de David Duchovny (X-Files).
No cinema português, “Carne, a pegada insustentável” é o único documentário presente no certame.
O orçamento para esta edição é de 100 mil euros, elucidou a responsável.
Guilherme Blanc, diretor do Batalha Centro de Cinema, elogiou a edição transata do festival, a primeira feita no Batalha, dizendo “que foi muito bonita, em que se pode observar o regresso das dinâmicas e da fruição na Cultura”. E vaticinou que espera para este ano “uma edição ainda mais participada”.
Jornal de Notícias: '44.º Fantasporto anuncia programa eclético para 2024'
Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2023
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