Tunet Rádio: 'CLIT entrega prémios e regressa em julho de 2025'
Quase uma centena de pessoas assistiu na tarde do passado domingo, dia 29, à entrega de prémios do festival CLIT – Cinema em Locais Inusitados e Temporários, que decorreu no Cinema Charlot, em Setúbal.
Na sua intervenção, o diretor do festival, Luís Humberto Teixeira, explicou como toda a equipa pôs e manteve o festival de pé, desde o visionamento, em apenas uma semana, dos 990 filmes submetidos por cineastas de 87 países, dos quais só 41 seriam incluídos no programa oficial, até chegar aos quatro escolhidos pelo público como os melhores e distinguidos com o prémio “Ainda bem que vim!”.
Após a expressão de reconhecimento à equipa e aos parceiros do festival, teve lugar a entrega dos galardões e a exibição das obras premiadas, distribuídas por uma primeira parte de cariz mais humanista e uma segunda de cariz mais ambiental.
A primeira parte começou com a entrega do prémio de melhor média-metragem à animação “O Barco”, de Rodolpho Pinotti, que aborda as transições da vida usando a técnica de stop motion. O realizador brasileiro enviou um curto vídeo de aceitação da distinção e esteve representado na cerimónia pela arqueóloga Tânia Casimiro, que subiu ao palco para receber o galardão.
Seguiu-se o prémio de melhor longa-metragem, atribuído ao bósnio Emir Kapetanovic, que em declarações a partir de Los Angeles destacou o conceito do CLIT e agradeceu a distinção dada a “Quando o Pai Natal era Comunista”, uma comédia com uma mensagem de unidade muito adequada à quadra. Terminadas essas declarações, os espectadores assistiram a essas duas obras premiadas.
A segunda parte arrancou com a entrega do prémio de melhor curta-metragem à animação de cariz ambiental “Machado”, do iraniano Esmaiel Jabbari, tendo o produtor e argumentista Mohammad Wahabi agradecido através de um vídeo.
A cerimónia terminou com a intervenção de Hugo de Almeida, presente na sala, cujo documentário “Carne: a Pegada Insustentável” foi considerado o melhor pelo público do festival. Agradecendo o apoio que festivais como o CLIT dão ao cinema independente, o realizador português frisou que os prémios do público são sempre os mais cobiçados por quem cria, pois mostram que a mensagem chegou a quem se destinava e foi apreciada.
A sessão findou com a exibição da animação iraniana e do documentário português, e com a promessa de que o CLIT regressa em julho de 2025, para, como rematou o diretor do festival, “se desfrutar do prazer do cinema com menos roupa em cima”.
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Setúbal Mais: 'de Cinema de Setúbal - Clit - entrega prémios e regressa em Julho'
Quinta-feira, 02 de Janeiro de 2025
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